O projecto REMAS visa avaliar o funcionamento e stock de carbono na vegetação e solos nos ecossistemas florestais mais representativos do Sudoeste da Europa.

As áreas piloto em cooperação transfronteiriça são áreas afectadas por incêndios onde são aplicadas medidas de gestão do risco de incêndio.

O objectivo é que os dados obtidos permitam a conceção de diretrizes de  ação e medidas de gestão para o aumento do stock de carbono após os incêndios.

Região de Valência (Espanha): Ecossistema com "Pinus halepensis" Mill.

A área florestal da Comunidade Valenciana ocupa aproximadamente 60% do território, embora esta área continue numa tendência de aumento de ≈3.300 ha/ano (NFI2-NFI3). A floresta de Pinus halepensis, que é o ecossistema estudado no REMAS, apresenta uma área de 514.065 ha, que corresponde a 40% do território. Em relação à propriedade florestal, 55% das terras são propriedade privada, 39% são públicas e 6% são de proprietário desconhecido. Em relação aos terrenos públicos, 76% pertencem aos municípios. Fonte principal: PATFOR (2013).

Demarcação da Floresta de Chelva

Na Região de Valência, o risco de emissões de gases com efeito de estufa é estudado na Demarcação da Floresta de Chelva (excepto Rincón de Ademúz) e arredores afectados pelo incêndio de Andilla em 2012, onde arderam 20.945 hectares.

Estação Experimental La Concordia

A estação está localizada em terrenos públicos cedidos pelo Ministério Regional da Agricultura, Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento Rural e pela Câmara Municipal de Llíria.


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Região de Guadalajara (Espanha): Ecossistema con "Pinus sylvestris" L.

A área florestal na região de Guadalajara abrange mais de 62% do território (mais de 764.000 ha), estando a maior parte arborizada (68%). Os pinhais de Pinus sylvestris ocupam uma área de 57.107 ha, sendo 70% dos terrenos ocupados por esta espécie  públicos e 30% privados. Da propriedade pública, 80% pertence aos municípios. Na área de estudo (Parque Natural do Alto Tajo), as florestas de P. sylvestris abragen mais de 25.000 ha (19% da área protegida).

Parque Natural do Alto Tejo

A área de estudo do projecto em Castilla-La Mancha está localizada no Parque Natural do Alto Tajo. Especificamente, a área piloto do projecto REMAS está localizada na montanha “Dehesa Espineda” (MUP 133), propriedade do município de Checa e gerido pelo Governo Regional de Castilla-La Mancha. Em 2012 um incêndio afectou 1.182 ha na área de Chequilla, Checa e Alcoroches.


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Região de Nouvelle-Aquitaine (Espanha): Ecossistema com "Pinus pinaster" Ait.

A Nova Aquitânia apresenta a maior floresta artificial da Europa, estabelecida no século XIX para estabilizar as dunas costeiras e recuperar os pântanos que, posteriormente, ocupam o território. Atualmente, esta região ocupa 1 milhão de hectares, dos quais apenas 10% da sua superfície é gerido pelo Estado francês ou autoridades locais. Esta é uma floresta cultivada onde domina uma espécie local, o pinheiro marítimo, principalmente explorado para extração de madeira, mas que cada vez mais é utilizada para a produção de papel ou energia.

Terras da Gasconha

A área de estudo do projecto REMAS no lado francês representa a parte norte da Gironda do maciço das Landes de Gascogne. A sua superfície é de 558.868 ha e inclui as áreas ardidas entre 2000 e 2019. Esta área de estudo inclui 100 comunas, todas elas pertencentes à região florestal das Landes de Gascogne.


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Imagens de Nouvelle-Aquitaine, Landes de Gascogne:

Região de Algarve (Portugal): Ecossistema com "Quercus suber" L.

A Serra do Caldeirão corresponde a uma formação geológica constituída por xistos e grauvaques, com declives acentuados e coberta, principalmente, por sistemas de sobreiro e sub-bosque. Outros tipos de uso do solo incluem os matos, dominados por Cistus ladanifer, bem como algumas pastagens ou terrenos cultivados. Também existem povoações dispersas de Pinus pinaster, Pinus pinea e Eucalyptus sp. A propriedade da terra é fragmentada e privada. A extração de cortiça é a principal atividade económica das comunidades locais.

Serra do Caldeirão

A área de estudo em Portugal é a subunidade do PROF Algarve (Plano Regional de Ordenamento Florestal), denominada Serra do Caldeirão, com cerca de 80.730 hectares. Três municípios situam-se parcialmente nesta área: Loulé, São Brás de Alportel e Tavira.


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